Eu vou atender a sua ligação e aceitar o convite que você não me fará. Espere por mim. Em no máximo uma hora eu bato à sua porta. Neste instante você está preparando o omelete que fará para nós dois - aquele que sua avó chamava de fritada. Enquanto isso eu caminho até o supermercado mais próximo e compro um champagne não tão barato. Quando eu te entregar a garrafa, sua cara será de estranheza, beirando a reprovação. Sua boca dirá que não combina, a menos que estivéssemos em Paris. "Não estamos?!" Daremos risadas, sentados no carpete da sua sala de estar. Estaremos. Sala de ser. Seremos. Não importa o quê.